A Intel fez uma projeção da dinâmica na WEB a cada minuto atualmente e como vai ser daqui a três anos. Alguns números são impressionantes:
- Em 3 anos a mobilidade será o principal responsável por fazer o número de dispositivos conectados à rede duplicar e ultrapassando 14 bilhões deles, dois para cada habitante da Terra;
- No Twitter são criadas 5 contas a cada segundo e disparados 100 mil tweets por minuto;
- São realizadas 35 mil consultas ao Google por segundo;
- Seriam necessários 144mil DVDs (DVD-R) para gravar todo o conteúdo que circula em um único minuto pela internet. Empilhados esses DVDs seriam mais altos que um prédio de 50 andares.
Se tudo isso soa natural, basta lembrar que há meros 10 anos a gigantesca maioria das pessoas ainda estava usando um modem para se conectar por linha telefônica via um “provedor de internet” para checar seus e-mails e visitar sites lotados de texto com uma ou outra figura. Tudo isso em seu PC com enorme monitor CRT (tubo) de 14 polegadas e placa “fax/modem” de 56kbps. Mobile? A incrível inovação de dados no celular era o caríssimo “WAP” que acessava sites baseado em menus de texto e o SMS, que substituíra a funcionalidade do pager.
Neste atual universo com consumo colossal de conteúdo a forma de conexão é tão importante quanto as mídias e serviços (app, redes sociais, sites multimídia, crowdsourced, comercial, etc). O movimento de consumo para plataformas móveis demandará investimento significativo em tecnologias e redes móveis, além do redesenho de conteúdo para esses novos ambientes. O mesmo é válido ainda para outras formas de acesso, como a TV, media centers (set-top boxes) e consoles de vídeo game, todos conectados à grande rede.
Em 10 anos olharemos para hoje com a mesma comicidade que olhamos para os tempos do facsímile. Mas isso não torna o hoje menos impressionante. Tampouco diminui nosso fascínio pelo amanhã.
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